Compararam-se variáveis contínuas com o teste t de Student e variáveis categóricas com o teste exato de Fisher. Utilizou-se o software Graphpad Prism versão 5.0 para Windows para o tratamento estatístico dos dados. Foram identificados 37 casos de DACd durante o período de 8 anos abrangido pelo estudo. Vinte e quatro doentes (64,9%) eram do sexo feminino e 13 do sexo masculino. A média de idades foi de 76,9 ± 8 anos (57-95 anos). A pesquisa de toxinas Dasatinib mw foi realizada em 25 doentes, dos quais 21 (84%) foram positivamente identificados por este método. A endoscopia digestiva baixa foi
utilizada em 20 doentes, havendo evidência de pseudomembranas em 19 (95%) deles e um caso de colite que histologicamente correspondia a CPM. Em 8 doentes realizaram-se os 2 métodos de diagnóstico, sendo que a pesquisa de toxinas foi utilizada como primeiro método diagnóstico em 4 deles e executada no mesmo dia que a endoscopia digestiva baixa nos restantes 4. Nos 4 doentes que apresentaram teste de pesquisa de toxinas negativo, todos tinham evidência de pseudomembranas na endoscopia digestiva baixa. A DACd foi considerada de aquisição e início na comunidade em 9 doentes (24,3%) e de
aquisição em meio hospitalar e início na comunidade em 10 doentes (27%). Nos restantes 18 casos (aquisição e início no hospital) o tempo médio até ao início da diarreia foi de 19,6 ± 19,2 dias (3-87 dias). Nos 34 casos em NVP-LDE225 que foi possível obter dados relativos à antibioterapia Sinomenine prévia, em 31 casos (91,2%) houve toma de antibióticos nas 12 semanas anteriores à diarreia. As classes de antibióticos mais utilizadas foram as penicilinas (n=14), as quinolonas (n = 13), as cefalosporinas (n = 7) e os carbapenemes (n = 7) (tabela 1). A maioria dos casos estava associada
à toma de uma única classe de antibióticos (n = 18). Em 2 doentes não se apurou o tratamento utilizado e em 3 doentes utilizaram-se metronidazol e vancomicina sequencialmente. Nos 32 doentes que fizeram tratamento com um único antibiótico (25-metronidazol; 7-vancomicina), o tempo médio de antibioterapia foi de 10,6 ± 3,9 dias (3-24 dias). Houve registo de complicações em 13 casos (35,1%). Em 2008 registaram-se 16 casos de DACd (1,6 casos/1000 internamentos – fig. 1). A média de idades foi de 77,5 ± 9,2 anos (61-95 anos). Existiram 9 casos com início e aquisição no hospital, com tempo médio de internamento de 25,4 ± 25,1 dias (3-87 dias). Treze doentes realizaram antibioterapia nas 12 semanas precedentes sendo as penicilinas (n = 7), quinolonas (n = 6), carbapenemes (n = 6) e cefalosporinas (n = 4) as mais usadas. Estes e os dados relativos aos outros fatores de risco são apresentados na tabela 2.